sábado, 21 de junho de 2014
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Como Fazer Para Mudar de Sexo, Tornando-se Feminina - Identidade & Personalidade
Quando a gente começa a pensar em ser feminina, é porque já tem alguma coisa que diz isso pra gente.
Primeiramente, a gente não se vê como homem.
A gente sente que não é homem, apesar dos outros tratarem a gente como tal.
Homem, eu?
É difícil aceitar essa situação, porque realmente incomoda admitir que seja verdade.
Como pode eu ser uma pessoa dita homem, se eu não me vejo como tal, se eu não gosto que falem que eu sou assim, se eu não penso em namorar mulheres, mas sim em tê-las como amigas, parecer com elas, viver no mundo delas, ter os mesmos desejos e sonhos que elas têm, imitá-las?
Então, o que eu posso fazer comigo para que eu me sinta bem, feliz, sem essas inquietações e problemas?
Resposta: simplesmente admitir que eu não sou mesmo homem, e sim uma mulher num corpo diferente.
Claro que é isso, porque eu queria mesmo era ter nascido uma mulher de verdade, total, para poder crescer e ser aceita por todos desde criancinha.
Ah, como seria bom que tivesse sido assim!
Mas não foi o que aconteceu, não foi dessa forma que eu vim ao mundo.
Eu não posso me vestir com roupas femininas, não posso deixar crescer os cabelos e tratá-los como toda mulher faz.
Usar maquiagem, não posso; como também não posso namorar homens, nem dançar rebolando... não posso nada!
Eu sou quem, meu Deus?
A vida fica muito mais difícil ainda, quando a gente tem esse tipo de pensamento, sentimento ou seja lá o que isso for.
Difícil, também, é a gente ter essa percepção.
Perceber toda essa situação que a gente vive.
Médicos ou outros profissionais, como Psicólogos, não ajudam muito na questão, porque têm horas que a gente se sente bem e parece que a questão pode ser resolvida de outra forma, sem ter que passar por constrangimentos ou humilhações.
A gente já se sente tão enfraquecida, diminuída... que ter que negar o que a gente mais gosta, que é preservar a identidade feminina que está no coração da gente, na alma da gente...
Não!
Eu não vou falar pra ninguém que eu gosto de usar calcinha e me olhar no espelho.
Prefiro preservar esses momentos, porque se eu falar disso, vão querer que eu não faça mais isso e eu gosto tanto desses momentos...
O que fazer, então?
Depois que a idade chega e a gente fica mais madura, pode ser que haja a compreensão desse processo, no todo ou em parte, mas enquanto a gente está naquele redemoinho, é simplesmente impossível reconhecer que há uma crise de identidade, com a consequente divisão da personalidade.
Os riscos de se perder nesse caminho são grandes, o que quer dizer que a gente pode fazer coisas muito danosas, como se ferir com atitudes de desamor para com os outros ou para consigo mesma, em escalas menores ou maiores, conforme cada caso.
Mais vale fazer o que o coração mandar do que agir contra o mundo todo, contra tudo, contra Deus.
Se eu quero ser feminina, então, eu vou ser feminina, porque é assim que eu vou poder viver feliz e fazer feliz quem estiver do meu lado.
Para aqueles que me desconhecerem, paciência, não faço mal a vocês e nem venham me fazer mal também.
Porque se a gente rejeitar ou reprimir o desejo de ser feminina, haverá uma grande chance de frustração e infelicidade pelo resto da vida, no mínimo.
Mas... como fazer para ficar mais feminina, até o ponto de ser notada como uma mulher por quem quer que passe na rua?
Simples e complexo ao mesmo tempo.
Uma coisa é certa: antes de conseguir chegar até esse ponto, a gente vai ter que passar por fases anteriores e aguentar piadinhas e outras coisas mais, porque não há como mudar de sexo da noite para o dia.
O mais importante é a atitude.
Usar todos os recursos possíveis do momento e agir.
Lembrar que a gente ainda não é totalmente uma mulher, mas que dá para ser reconhecida, vista ou percebida como "gay", inicialmente.
Depois, como viadinho, mariquinha.
Mais adiante, como mulherzinha, afeminada...
Até conseguir resolver e, de uma vez por todas, sair à rua vestida como uma mulher pra valer.
Aí, não importará mais se a gente se apresentar como transformista, travesti ou transexual, o fato será é que a gente já terá garantido o reconhecimento social e o direito de viver em liberdade.
Amy Amour
Carla Cardille
Primeiramente, a gente não se vê como homem.
A gente sente que não é homem, apesar dos outros tratarem a gente como tal.
Homem, eu?
É difícil aceitar essa situação, porque realmente incomoda admitir que seja verdade.
Como pode eu ser uma pessoa dita homem, se eu não me vejo como tal, se eu não gosto que falem que eu sou assim, se eu não penso em namorar mulheres, mas sim em tê-las como amigas, parecer com elas, viver no mundo delas, ter os mesmos desejos e sonhos que elas têm, imitá-las?
Então, o que eu posso fazer comigo para que eu me sinta bem, feliz, sem essas inquietações e problemas?
Resposta: simplesmente admitir que eu não sou mesmo homem, e sim uma mulher num corpo diferente.
Claro que é isso, porque eu queria mesmo era ter nascido uma mulher de verdade, total, para poder crescer e ser aceita por todos desde criancinha.
Ah, como seria bom que tivesse sido assim!
Mas não foi o que aconteceu, não foi dessa forma que eu vim ao mundo.
Eu não posso me vestir com roupas femininas, não posso deixar crescer os cabelos e tratá-los como toda mulher faz.
Usar maquiagem, não posso; como também não posso namorar homens, nem dançar rebolando... não posso nada!
Eu sou quem, meu Deus?
A vida fica muito mais difícil ainda, quando a gente tem esse tipo de pensamento, sentimento ou seja lá o que isso for.
Difícil, também, é a gente ter essa percepção.
Perceber toda essa situação que a gente vive.
Médicos ou outros profissionais, como Psicólogos, não ajudam muito na questão, porque têm horas que a gente se sente bem e parece que a questão pode ser resolvida de outra forma, sem ter que passar por constrangimentos ou humilhações.
A gente já se sente tão enfraquecida, diminuída... que ter que negar o que a gente mais gosta, que é preservar a identidade feminina que está no coração da gente, na alma da gente...
Não!
Eu não vou falar pra ninguém que eu gosto de usar calcinha e me olhar no espelho.
Prefiro preservar esses momentos, porque se eu falar disso, vão querer que eu não faça mais isso e eu gosto tanto desses momentos...
O que fazer, então?
Depois que a idade chega e a gente fica mais madura, pode ser que haja a compreensão desse processo, no todo ou em parte, mas enquanto a gente está naquele redemoinho, é simplesmente impossível reconhecer que há uma crise de identidade, com a consequente divisão da personalidade.
Os riscos de se perder nesse caminho são grandes, o que quer dizer que a gente pode fazer coisas muito danosas, como se ferir com atitudes de desamor para com os outros ou para consigo mesma, em escalas menores ou maiores, conforme cada caso.
Mais vale fazer o que o coração mandar do que agir contra o mundo todo, contra tudo, contra Deus.
Se eu quero ser feminina, então, eu vou ser feminina, porque é assim que eu vou poder viver feliz e fazer feliz quem estiver do meu lado.
Para aqueles que me desconhecerem, paciência, não faço mal a vocês e nem venham me fazer mal também.
Porque se a gente rejeitar ou reprimir o desejo de ser feminina, haverá uma grande chance de frustração e infelicidade pelo resto da vida, no mínimo.
Mas... como fazer para ficar mais feminina, até o ponto de ser notada como uma mulher por quem quer que passe na rua?
Simples e complexo ao mesmo tempo.
Uma coisa é certa: antes de conseguir chegar até esse ponto, a gente vai ter que passar por fases anteriores e aguentar piadinhas e outras coisas mais, porque não há como mudar de sexo da noite para o dia.
O mais importante é a atitude.
Usar todos os recursos possíveis do momento e agir.
Lembrar que a gente ainda não é totalmente uma mulher, mas que dá para ser reconhecida, vista ou percebida como "gay", inicialmente.
Depois, como viadinho, mariquinha.
Mais adiante, como mulherzinha, afeminada...
Até conseguir resolver e, de uma vez por todas, sair à rua vestida como uma mulher pra valer.
Aí, não importará mais se a gente se apresentar como transformista, travesti ou transexual, o fato será é que a gente já terá garantido o reconhecimento social e o direito de viver em liberdade.
Amy Amour
Carla Cardille
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